Guzmán será o nono colombiano na história do Cruzeiro: recorde os outros nomes

Jovem, de 23 anos, reforça laços da Raposa com atletas do país sul-americano, mas nem todas as recordações foram tão efetivas quanto Aristizábal

iG Minas Gerais | Josias Pereira |

Reprodução: iG Minas Gerais
undefined

Yeison Guzmán é o nome da vez na Toca da Raposa. O jovem meia, de 23 anos, vindo do Envigado, da Colômbia, foi anunciado como o novo reforço do Cruzeiro para a temporada 2021, com um vínculo que se estenderá por cinco temporadas. Ele retomará o histórico de atletas colombianos na Toca da Raposa II, que havia sido interrompido recentemente com a transferência do lateral Orejuela ao São Paulo. 

Yeison Guzmán será o nono colombiano a vestir a camisa do Cruzeiro. E um atlata em especial do país teve uma passagem bastante prolífica pelo time estrelado, o atacante Aristizábal, um dos ídolos da Tríplice Coroa. Em 53 jogos pelo Cruzeiro, Ari marcou 28 gols, sendo um dos principais nomes do time na conquista do Brasileirão de 2003, quando terminou a disputa como vice-artilheiro celeste, com 21 gols, atrás apenas de Alex, com 23. 

No ranking de países com mais presença na história celeste, a Colômbia aparece na terceira posição, perdendo apenas para uruguaios e argentinos. Mas a maioria desses colombianos não teve uma passagem tão encantadora quanto Aristizábal ou até mesmo Orejuela, que rendeu aos cofres cruzeirenses R$ 14,2 milhões. 

Em 2000, o meia Viveros chegou ao Cruzeiro com expectativa. Havia sido vice-campeão da Libertadoes com o Deportivo Cali. Porém, ele não conseguiu emplacar em Belo Horizonte. Para ter o atleta, a Raposa desembolsou R$ 6,3 milhões à epoca (US$ 3,5 milhões), por 80% de seus direitos econômicos, uma das negociações mais caras da história celeste. E Viveros deixou a Toca da Raposa II sem deixar nenhuma saudade na torcida. 

No ano seguinte, em 2001, foi a vez de Freddy Rincón. O colombiano também carregava um lastro de jogador renomado após a história construída no Corinthians e também na seleção brasileira. Mas no Cruzeiro não convenceu. Chegou como contratação de peso ao lado de Edmundo e Luisão. No Brasileirão daquele ano, Rincón, assim como todo o elenco estrelado, não esteve bem, brigando contra o descenso. O colombiano era um dos atletas mais indisciplinados, com um alto número de cartões e suspensões. Chegou a ser multado pela diretoria após a terceira expulsão no Brasileiro e chegou a criticar o clube pela rescisão de Edmundo. Terminou sua passagem pelo Cruzeiro também com o vínculo rescindido antes do tempo. Disputou 22 jogos e fez apenas um gol

Diego Árias, destaque na Libertadores pelo Once Caldas, em 2011, esteve na Toca n ano seguinte e com poucas oportunidades, acabou com o contrato rescindido de forma amigável.

Javier Reina foi outro colombiano com passagem pelo Cruzeiro sem grandes recordações. Foi contratado para a base em 2008 depois de se destacar no América de Cali e firmou um vínculo de cinco anos. Neste período passou mais tempo emprestado do que realmente a serviço da Raposa. 

Outros dois nomes do país vizinho tiveram passagens conflituosas na Toca. Dois atacantes. Riascos, mais conhecido em Minas Gerais pelo fato de ter tido um pênalti defendido pelo ex-golerio Victor em jogo do Atlético contra o Tijuana, pela Copa Libertadores de 2013, veio parar na Toca da Raposa em uma decisão aloprada do então presidente Gilvan de Pinho Tavares. Acabou deixando o Cruzeiro de forma desastrosa, inclusive com uma ofensa pública à instituição e é sempre vinculado ao rival Atlético. 

O outro atacante é Ivan Angulo, que só jogou uma partida com a camisa do Cruzeiro no ano passado. Ele foi emprestado à Raposa duas vezes pelo Palmeiras, mas passou como um ilustre anônimo no time estrelado.