Cemig ainda investiga causas do apagão no Vale do Rio Doce
As cidades de Inhapim, Ipanema e Lajinha não tiveram nenhum tipo de prejuízo em relação ao armazenamento das vacinas contra Covid-19

A Companhia Energética de Minas gerais (Cemig) ainda investiga as causas do apagão de energia que durou pouco mais de uma hora e atingiu pelos menos seis cidades na região do Vale do Rio Doce e outros municípios no Leste de Minas, no início da noite de ontem (21). A interrupção no fornecimento de energia, segundo a empresa, começou por volta das 18h28 do domingo e afetou os consumidores em Caratinga, Inhapim, Carangola, Lajinha, Ipanema e, parcialmente, em Ipatinga. A energia foi reestabelecida em todos os municípios atingidos às 19h58.
Apesar do apagão, as cidades de Inhapim, Ipanema e Lajinha não tiveram nenhum tipo de prejuízo em relação ao armazenamento das vacinas contra Covid-19. O prefeito de Inhapim, Márcio Elias de Lima, informou que os imunizantes ficam em uma câmara fria específica para o produto, que suporta até 12 horas sem energia. Já o prefeito de Ipanema, Júlio Fontoura, relatou que após o apagão deixou uma equipe de eletricistas de plantão, junto com a Saúde, para acompanhar a ligação dos geradores. E em Lajinha, o prefeito João Rosendo, afirmou que o município conta com uma geladeira própria para vacinas, que mantém o seu funcionamento normal por meio de uma bateria quando a energia elétrica é interrompida.
A reportagem também entrou em contato com as Prefeituras de Caratinga, Carangola e Ipatinga para saber se houve perdas de vacinas anti-Covid após o apagão, mas ainda não teve retorno.