Casos de esquizofrenia diminuem
O psiquiatra e presidente da Associação Mineira de Psiquiatria, Maurício Leão, explicou que, durante uma crise, a pessoa se sente perseguida e tem delírios
Nos dados do Datasus, o número de procedimentos ambulatoriais relacionados à esquizofrenia paranoide passou de 596.032 em 2011 para 4.527 em 2013. Isso significa que o número de procedimentos relacionados ao transtorno foi 131 vezes menor em 2013 em comparação com 2011.
O psiquiatra e presidente da Associação Mineira de Psiquiatria, Maurício Leão, explicou que, durante uma crise, a pessoa se sente perseguida e tem delírios. Ela pode, inclusive, se tornar agressiva e trazer prejuízos para ela mesma ou para terceiros.
O não-tratamento da esquizofrenia e de todos os outros transtornos mentais, conforme o especialista, pode resultar em cronificação das doenças, sofrimento de doentes e de familiares, agravamento de questões financeiras e maior dificuldade de recuperação quando o diagnóstico é feito de maneira tardia. “Quando a doença é tratada adequadamente, é possível a evolução para estabilização e até a cura”, considera o psiquiatra. Na visão do médico, hoje a ciência mostra que doenças mentais podem ter base orgânica, bioquímica e inclusive genética.