Vídeo vai ajudar a esclarecer denúncia de agressão contra Victor

Laudo do exame de corpo delito feito no dia da denúncia indicou que não houve lesão corporal e, agora, a Polícia Civil aguarda o laudo da análise das imagens para concluir a investigação

iG Minas Gerais | José Vitor Camilo |

Victor e a mulher, Poliana Bagatini, em foto da gestação da primeira filha do casal
Instagram/Reprodução
Victor e a mulher, Poliana Bagatini, em foto da gestação da primeira filha do casal

Um vídeo captado por câmeras de segurança do prédio onde supostamente aconteceram as agressões do cantor Victor Chaves Zapalá Pimentel, de 41 anos, contra sua esposa grávida, no dia 24 de fevereiro deste ano, serão analisadas pela Polícia Civil (PC) para a conclusão do inquérito. As imagens foram entregues à corporação na semana passada e não existe um prazo para que a perícia seja concluída. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (13) durante coletiva de imprensa.

A delegada Danúbia Quadros, responsável pela investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Proteção à Mulher, afirmou que o vídeo é uma das peças que faltam para a conclusão do inquérito. "Conseguimos esta filmagem com muita dificuldade, porque o condomínio não quis fornecer uma cópia. Precisamos de uma determinação judicial e, agora, elas precisam ser analisadas. Não posso adiantar nada antes deste laudo", explicou a policial.

Na manhã seguinte à agressão, no dia 25 de fevereiro, Poliana Bagatini Chaves foi até a delegacia e fez a denúncia contra o cantor. Ela relatou que houve um desentendimento em função de Victor ter pegado sua filha, de 1 ano, e levá-la para a casa da mãe dele, que ficava no andar de baixo. Ainda conforme a denúncia da mulher, ela ficou muito nervosa por não ter autorizado que a criança fosse levada e foi até o apartamento para tirar satisfação. Quando falou que iria embora com a criança, momento em que foi empurrada ao chão e agredida com chutes pelo companheiro.

"Na versão do denunciado, houve esse desentendimento e ele precisou contê-la, por estar preocupado pelo fato dela sair naquele estado, exaltada, com a criança. Ele alega que não a agrediu, que não chutou a perna dela e nem a empurrou no chão. A princípio, as agressões teriam ocorrido dentro do apartamento. Mas, ao longo da apuração, descobriu-se que parte dos fatos ocorreu no elevador do prédio, onde havia essa câmera de segurança", completou Danúbia. Assista a um trecho da coletiva: