Governo vai apresentar proposta alternativa de correção do IR
A presidente Dilma Rousseff vetou a correção em 6,5%, medida que iria aumentar a faixa salarial de isenção de R$ 1.787 para R$ 1.904
Estudo.
Joaquim Levy deu carta branca para técnicos encontrarem medidas para reequilibrar contas
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai pedir ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que aguarde uma proposta alternativa do governo federal sobre a correção do Imposto de Renda antes de colocar a já apresentada para votação. A presidente Dilma Rousseff vetou a correção em 6,5% e cravou em 4,5%, o que desagradou parte da população e do Congresso.
A nova regra para correção seria feita de forma escalonada e de acordo com as faixas salariais: variando de 4,5% a 6%. Os valores exatos ainda estão sendo estudados pela equipe econômica do Palácio do Planalto e devem ser divulgados em breve. Depois da divulgação da lista de políticos a serem investigados pelo STF, enviada por Rodrigo Janot na semana passada, o Congresso ameça uma "rebelião" em relação aos pedidos do Executivo, inclusive não votando a correção em 4,5%.