China aberta para Brad Pitt
Duas décadas após celeuma causada pelo filme “Sete Anos no Tibet”, ator volta ao país
Brad Pitt visitou ontem Xangai, com sua esposa Angelina Jolie, quase 20 anos depois do filme “Sete Anos no Tibet”, que contrariou o governo chinês. O ator, que nunca foi declarado oficialmente persona non grata pelo longa de Jean-Jacques Annaud, lançado em 1997, optou por ficar em segundo plano e deixar o protagonismo para a mãe de seus filhos, que foi à China para promover seu novo filme, “Malévola”, inspirado na história de “A Bela Adormecida”, e que estreia naquele país no próximo dia 20.
Brad Pitt não estava presente na coletiva de imprensa, mas Jolie garantiu que a visita a Xangai foi uma “experiência maravilhosa” para sua família. Apesar de as autoridades chinesas não anunciarem explicitamente, dizia-se que Brad Pitt não poderia entrar na China desde “Sete Anos no Tibet” – filme que conta a experiência de um alpinista austríaco (interpretado por Pitt) em Lhasa, capital do Tibete, onde faz amizade com o 14º Dalai Lama, mas precisa fugir da invasão da China em 1950.
Ataque. Antes de ir para Xangai, Pitt falou pela primeira vez sobre o homem que o atacou no tapete vermelho da première de “Malévola”, nos EUA. “Estava no final da fila dando os autógrafos, quando de canto de olho eu percebi uma pessoa avançar a barreira em minha direção. Dei um passo para trás. Olhei para baixo e ele estava tentando esconder o rosto na minha calça. Não me importo com exibicionistas, mas se esse cara continuasse ali ele estragaria a noite de muitos fãs que aguardavam por um autógrafo ou uma foto ‘selfie’”, disse o ator em comunicado enviado à revista “People”.