Funcionários que viviam como escravos em cruzeiro são resgatados
Segundo o MP, as 11 pessoas trabalhavam mais de 11 horas por dia e sofriam assédio moral e sexual dos superiores, além de outros tipos de ofensas de humilhações e cobranças excessivas
O Ministério Público do Trabalho na Bahia denunciou e resgatou 11 funcionários da empresa de cruzeiros marítimos MSC Crociere. Segundo o MP, os empregados viviam em condições semelhantes de trabalho escravo, no Porto de Salvador.
Segundo o MP, os funcionários trabalhavam mais de 11 horas por dia e sofriam assédio moral e sexual dos superiores, além de outros tipos de ofensas de humilhações e cobranças excessivas.
A operação, que envolveu ainda o Ministério do Trabalho e Emprego, a Defensoria Pública da União e a Secretaria Especial de Direitos Humanos, foi realizada na última terça-feira (2) no Porto de Salvador, mas divulgada apenas nesta sexta (4).
Os funcionários resgatados foram levados para um hotel da capital baiana.